O prólogo começa com uma batalha épica no Grande salão de Eldor. De um lado, um grupo de paladinos que tentavam defender o Reino do Norte, e do outro Thane, Cypron e Krone, três irmãos tenebrosos e tiranos que desejam tomar Gaian por completa.
Nos capítulos
seguintes, Ehlen Karon tem presságios através de seus sonhos com a queda do
Reino do Norte e como líder de Arinon, ele convoca uma reunião e expõe aos
conselheiros medidas drásticas para a proteção da cidade, que pode ser atacada
em questão de dias. O ancião Amat resolve remarcar a reunião para o dia
seguinte, para que outros anciões estivessem presentes e tomassem as decisões
Arffeck Vokam, um
guerreiro sagrado que lutou na batalha se dirige a Arinon com o intuito de
avisar a população que eles correm perigo e também salvar outro guerreiro
sagrado, Heim Drumar, um camponês que ainda não sabe o que o destino tem pra
ele. Ele luta contra Gruer e seus capangas para salvar Heim, explica aos
conselheiros que os sonhos de Ehlen são reais, e juntamente com Heim seguem em
direção ao norte para encontrar outro guerreiro.
A narrativa de Gaian é
bem trabalhada e rica em detalhes, eu me sentia ali no meio das batalhas, como
se estivesse presenciando cada acontecimento. Tudo é muito bem explicado e
ainda há um apêndice no fim do livro com o nome e especificações das magias
usadas, dos locais e dos personagens.
Quanto dos personagens,
Brisrar foi quem mais me cativou. Ela é uma talentosa paladina, consegue ser
precisa e habilidosa em combate, tem uma aura doce e gentil com as pessoas, e a
compaixão é a sua maior característica, ela é realmente um amor de pessoa <3
Eu ainda não sei se gosto ou não do Arffeck. Ele é poderoso
pra caramba e tem um senso de justiça inegável, mas eu achei a personalidade
dele bem arrogante as vezes, mesmo que ele fosse o mocinho, além do que ele
ainda precisa aprender a controlar as emoções (e quem sabe superar a perda de
Erion).
Em 300 páginas, Claudio Almeida consegue elucidar toda a
trama, unindo o passado e o presente de Gaian numa aventura mística e instigante.
Guerreiros sagrados, reis corrompidos pelo poder, magias antigas, elfos,
lobisomens (e até uma surpresa no último capítulo que eu adorei, amo essas
criaturas) criam uma fantasia cativante e uma introdução perfeita para o que
ainda está por vir. Estou muito ansiosa para ler a continuação, e se não for pedir
demais, uma adaptação cinematográfica <3
Nenhum comentário:
Postar um comentário