quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Saiu um trecho do ultimo livro da série Crossfire


Isso mesmo meus amores, a coleção Crossfire está chegando ao fim :( como foi divulgando o quinto e ultimo livro será One With You (sem título nacional), como a ferramenta GoodReads informava seria em julho, porém foi atualizado e agora estamos sem data prevista, mas acredita-se que assim como a série para tv serão lançados ainda em 2015! 
Sylvia Day aproveitou o Valentine's Day e liberou um gigantesco trecho do livro para fãs assim como eu se deliciar do ultimo livro e morrer de curiosidade e ansiedade.
Confiram:
“Quando deu cinco horas, peguei o elevador para subir ao coração das Indústrias Crossfire. Conforme o elevador ia subindo rapidamente, meu pulso se elevou junto. Depois de passar os últimos dias evitando a única coisa no mundo que eu não podia resistir, agora eu estava indo diretamente para ele.
A liberdade disso era emocionante.
Eu desci do elevador no último andar, cantarolando uma melodia. Eu até mesmo dediquei um genuíno sorriso para a recepcionista enquanto eu a aguardava liberar minha entrada nas portas de segurança envidraçadas. Houve um instante em que registrei a maneira como ela me olhava com desgosto, depois tirei isso da minha mente. Havia um monte de pessoas que não me queriam com Gideon.
Eles poderiam todos se foder. Idiotas.
Também registrei as diversas cabeças que giraram para me seguir enquanto eu caminhava para o escritório de Gideon. Olhares curiosos. Eu não poderia culpá-los. Primeiro, eu estava praticamente dançando no fim de um dia de trabalho, quando o ritmo frenético de trabalho na cidade deixava a maioria dos nova-iorquinos drenados. E segundo, Gideon Cross era um enigma. Todos queriam saber como era a sua vida privada e eu era o centro dela.
Quando eu virei o corredor para a área da recepção do escritório de Gideon, Scott se levantou para me cumprimentar. Cuidadosamente vestido em uma camisa azul claro com uma calça azul marinho, ele era o primeiro na linha de defesa do arsenal que me recebia quando ia me encontrar com Gideon.
Atrás dele estava a parede de vidro que separava o escritório de Gideon do resto do andar. Quando estava claro, os visitantes podiam ver Gideon trabalhando com Manhattan como plano de fundo, seu alto e poderoso corpo dominavam a visão apesar da cena multimilionária atrás dele. Embora neste momento, os vidros estavam opacos, o que atrasou meu caminhar.
“Ele está ocupado?” Eu perguntei.
Mas Scott já tinha pego o telefone. “A Srta. Tramell está aqui para ver você, Sr. Cross.”
E assim, a porta se abriu, me convidando a entrar.
Eu sorri. “Obrigada, Scott.”
Seu olhos brilharam. “À seu dispor.”
Com renovado entusiasmo, eu entrei no escritório de Gideon. E então parei novamente. Ele não estava sozinho.
Gideon estava meio sentado na borda de sua mesa, suas poderosas coxas esticando o ajuste perfeito de suas calças pretas. Seu paletó estava pendurado no seu lugar habitual no cabideiro, deixando-o vestido com um colete preto elegante e uma imaculada camisa branca de botão. As pontas de seus cabelos tocavam o colarinho e a esculpida linha de sua mandíbula, o quadro perfeito para aquele rosto incomparável que era imediatamente reconhecível para qualquer um.
Em sua mão, ele segurava uma foto. E ali, perto suficiente para tocá-lo estava Corinne Giroux, a mulher com quem ele quase se casou. Ela era tão alta e marcante quanto meu marido, seu cabelo também era escuro e brilhante, seu rosto era de uma beleza clássica. Ela usava um vestido vermelho sem alças, sua pele era suavemente pálida.
Eu odiava a forma de como a visão dela me dava nós no estômago. Ela não era uma ameaça. Eu sabia disso. Eram as minhas próprias inseguranças que me fragilizavam, mas eu estava trabalhando nisso.
Corinne levantou a cabeça e seu olhar cristalino caiu sobre mim. A linha de seus lábios se apertaram por um momento, então se curvaram em um afiado sorriso. “Olá, Eva.”
Gideon se virou daquela maneira sua maneira de ser tanto poderosamente elegante quanto perigosamente sexy. Ele largou a foto em uma pequena caixa vermelha que estava em sua mesa e veio em minha direção, suas longas pernas diminuindo a distância entre nós.
Anjo.
Ele não falou alto, mas vi seus lábios formarem a palavra, senti o impacto dela na maneira como ele olhou para mim. Sua mão procurou pela minha, apertando.
Passei o olhar por ele. “Corrine.”
Ela estava pegando a sua bolsa, que estava descansando na mesa perto da caixa. “Tenho que ir. As cópias são para você, Gideon.”
Eu poderia dizer a partir do peso de seu olhar que nunca deixou meu rosto. “Leve-as com você.” O veludo áspero de sua voz correu em mim. “Eu não as quero.”
“Você deveria terminar de olhá-las.” Ela disse, se aproximando.
“Por quê?” Ele olhou para ela quando ela chegou perto de nós, seus olhos azuis nitidamente tão frios como cacos de gelo. “Se eu tiver qualquer interesse em vê-las, poderei encontrá-las no seu livro.”
O sorriso dela se contraiu novamente. “Adeus, Eva. Gideon.”
Ela foi embora, deixando para trás uma tensão crepitante. Era difícil para mim, imaginá-los fechados no escritório de Gideon, o vidro opaco para privacidade enquanto olhavam as imagens de seu tempo juntos.
Gideon deu mais um passo em minha direção, juntando nossos corpos para que nem uma folha de papel pudesse ficar entre nós. Ele pegou minha outra mão, sua cabeça inclinada sobre mim.
“Estou contente que você veio.” Ele murmurou, seus lábios pressionados contra minha testa. “Senti tanto sua falta.”
A profundidade de seu amor era transmitido em seu tom e me afundei nele, fechando meus olhos.
Ele apertou minhas mãos ainda mais. “Você está bem?”
“Sim. Estou bem. Eu apenas não estava esperando vê-la.”
“Nem eu estava.” Ele se afastou, segurando minhas mãos até que a crescente distância nos separou. Sua relutância em me soltar, de se afastar, reproduziam como eu me sentia. A sensação de desespero estava ali, pesada e dolorosa. O tempo que tínhamos ficado separados havia abalado nós dois.
Eu o observei ir para a mesa, colocar uma tampa na caixa, e então a deixando cair no lixo. Eu não vou mentir; eu queria vê-las. O desejo de fazer isso era tão forte que eu tive que lutar contra a urgência de reclamar a caixa.
Mas eu não a reclamei. Pela mesma razão que eu proibi Gideon de ver o vídeo do meu tempo com Brett. Nossos exes estavam em nossos passados e iriam ficar lá.
O que não significava que eu não iria ter umas palavrinhas com Corinne.
Gideon bateu no controle que fechou a porta de seu escritório novamente.
“Eu pedi demissão.” Disse à ele. “Sexta-feira é o meu último dia.”
Seu rosto nada revelava, mas algo quente explodiu em seu olhar. “Você pediu?”
“Sim.”
Ele vou à posição que estava quando eu entrei, inclinando-se contra o vidro fumê de sua mesa. “O quê você vai fazer depois, então?”
“Eu tenho um casamento para planejar.” E alguns pingos para botar em alguns is. Mas teríamos que fazer isso depois.
“Ah.” Um pequeno sorriso tocou sua boca e enviou um formigamento correndo por minhas veias. “Bom saber.”
Ele me chamou para mais perto com o dedo.
“Me encontre no meio do caminho.” Eu retruquei.
Nos encontramos no meio da sala.
“É isso o que você quis dizer?” Ele me perguntou em voz baixa, seu olhar procurando o meu rosto.
“Você é o que eu quero. O resto é apenas logística.”
Ele molhou seu lábio com um lento passar de língua e eu quase gemi em voz alta. Ficar fora de sua cama iria me matar, mas precisava ser feito.
Ainda assim, eu não podia resistir em levantar minha mão para tirar uma mecha errante de cabelo de sua testa. Quando eu percebi o que estava fazendo, eu tentei parar, sabendo que cada toque nos levaria a um perigoso caminho de tentação.
Gideon pegou meu pulso no ar. Um instante depois sua bochecha estava pressionada contra a palma da minha mão, seus olhos fechados enquanto ele absorvia meu toque. Suas narinas se expandiram enquanto ele inalava o cheiro do meu perfume no pulso.
Abruptamente, a tensão que havia estado envolvendo sua postura, o deixou. Eu a senti indo embora. Mais, eu senti algo mudando dentro de mim também.
O poder disso me deixou cambaleante. Com um simples toque, podíamos centrar um ao outro.
Isso era o que tínhamos. Era pelo que estávamos lutando.
E iríamos ganhar.”

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